5 opções de tratamento para incontinência urinária após prostatectomia

O tratamento para incontinência urinária após prostatectomia deve ser instituído mediante anamnese do paciente, avaliação dos fatores clínicos interferentes, uso de medicamentos prévios e manifestações pós-cirúrgicas.

Essa complicação é frequente em pacientes que se submeteram a prostatectomia, causando transtorno, além de, em alguns casos, reduzir significativamente o convívio social e a qualidade de vida dessas pessoas.

Por isso, neste post, abordaremos 5 opções de tratamento para incontinência urinária após prostatectomia. Acompanhe e saiba mais!

Incontinência urinária em decorrência da prostatectomia

O descontrole da urina após a resseção transuretral da próstata ou remoção completa do órgão pode variar entre 1% a 10% dos pacientes. Todavia, é pouco tolerada, visto que as causas patológicas adjacentes, como o câncer e a hiperplasia prostática benigna, já causavam esse problema.

Isso significa que, na percepção do doente, a prostatectomia não foi efetiva, visto que a incontinência urinária permaneceu. Entretanto, na maioria dos casos, essa disfunção tende a ser passageira.

Outras causas de perda urinária se relacionam a contrações excessivas da bexiga, lesão do esfíncter ou do nervo responsável pelos processos musculares, dentre outras questões não neurológicas.

1. Controle da ingestão de líquidos

O controle da ingestão de líquidos é uma alternativa viável até o estabelecimento fisiológico do sistema urinário. Para tanto, cabe ao médico mensurar a quantidade máxima de líquidos estabelecida para cada paciente.

2. Exercícios fisioterápicos

A fisioterapia é uma estratégia excelente para fortalecer a musculatura e o assoalho pélvico e diminuir as contrações involuntárias. Sendo assim, o paciente será encaminhado ao fisioterapeuta para sessões periódicas.

3. Uso de medicamentos

Quando, após a prostatectomia, a incontinência urinária for moderada, poderá ser requerido o uso de medicamentos e, nesse caso, a toxina botulínica é uma excelente alternativa. Seu mecanismo de ação se relaciona a paralisação da fibra muscular e, consequentemente, causa a redução do relaxamento do esfíncter da bexiga.

4. Tratamentos minimamente invasivos

A fim de melhorar a condição geral da saúde após a cirurgia é fundamental controlar as doenças crônicas como hipertensão e diabetes, além de reduzir progressivamente o peso corporal, caso o paciente esteja em patamares elevados.

5. Tratamento cirúrgico

Para melhorar o descontrole urinário nos homens poderão ser indicadas as cirurgias de Sling ou o implante de esfíncter artificial, pensando sempre em melhorar o quadro clínico.

Na primeira abordagem, o médico deve esclarecer que esse é um problema potencialmente esperado após a prostatectomia, relatando as principais intervenções terapêuticas, além de repassar os cuidados pós-cirúrgicos.

O especialista classificará a incontinência urinária em leve ou moderada, conforme os sintomas relatados pelo doente. O tipo do problema que pode ser : transbordamento, urgência ou esforço. Em seguida, paciente e médico discutirão sobre a melhor estratégia terapêutica.

Como vimos, a incontinência urinaria após a prostatectomia pode ocorrer na frequência de até 10% dos casos, gerando frustração e insatisfação dos pacientes. No entanto, existem diversas terapias e medicamentosas que podem ser resolutivas. Caso essas estratégias não sejam efetivas, uma cirurgia minimamente invasiva deve ser considerada.

Agora que já entendeu as causas e os tratamentos para incontinência urinária pós-cirurgia prostática, que tal saber um pouco mais sobre as novidades do novo código de ética médica!