RTU de próstata: qual a importância de equipamentos de qualidade?

A ressecção transuretral (RTU) é, ainda hoje, uma das terapias mais eficazes para o tratamento da Hiperplasia Prostática Benigna (HPB). Embora o procedimento corrija significativamente os sintomas do trato urinário baixo, ele não é isento de riscos. Internações prolongadas, intoxicação hídrica e hemorragia configuram as principais complicações da RTU de próstata.

Por esse motivo, quaisquer fatores que possam minimizar as chances de desfechos desfavoráveis são vistos com bons olhos. Neste post, falaremos sobre um elemento muito corriqueiro, fundamental para o sucesso da cirurgia: a qualidade dos equipamentos. Continue lendo para saber mais!

Método convencional ou a laser?

A RTU de próstata com o uso do ressectoscópio bipolar ainda é a opção de escolha para o tratamento da HPB refratária ao tratamento farmacológico. As evidências científicas que lhe conferem esse status derivam, principalmente, da quantidade de estudos a seu respeito: o procedimento surgiu em 1909, e, desde então, é considerado uma técnica pouco invasiva e altamente eficaz.

Em 1995, no entanto, começou-se a utilizar o Laser Homium para a enucleação da próstata. A princípio, a operação ainda não atingia grandes profundidades e era reservada a próstatas menores; com o passar dos anos, no entanto, a técnica cirúrgica foi aprimorada e novos aparelhos foram desenvolvidos. Hoje, os resultados urológicos da enucleação a laser se comparam aos da RTU de próstata clássica.

A escolha do método, no entanto, ainda é individualizada e depende de outros fatores. A aceitação do paciente e a experiência do urologista, por exemplo, são fundamentais para essa decisão. Por fim, optar entre métodos mais inovadores ou mais tradicionais ainda é um assunto polêmico dentro da cirurgia urológica.

Qual é o diferencial dos equipamentos de qualidade?

Independentemente da escolha pela técnica cirúrgica, a qualidade dos equipamentos é mandatória para um bom resultado. Tomemos, como exemplo, a intoxicação hídrica. Ela é causada pelo excesso de líquido infundido na bexiga durante a operação, originando a “síndrome de RTU de próstata”. Embora sua fisiopatologia seja complexa e ainda não esteja bem elucidada, um fator bem definido para o seu risco diz respeito à duração da cirurgia.

Ressecções demoradas, que ultrapassam duas horas, estão mais propensas às mais diversas complicações. A absorção de líquido, o risco de contaminação e os microtraumas por manipulação são, todos, aumentados. Se você já teve a oportunidade de comparar produtos de qualidade com alguns medianos, sabe como é diferente: fatores como o deslize rápido e a precisão podem ser a diferença entre um procedimento rápido e um prolongado.

Um equipamento de qualidade também minimiza as lesões durante a operação. Ressectoscópios que “agarram” na cirurgia causam microtraumas, e são portas de entradas para infecções gerando as hemorragias pós-operatórias. Além de diminuírem a qualidade de vida e a satisfação do paciente, essas complicações também aumentam o tempo de internação; isso, por si só, já é um fator de risco para outras condições, o que gera um efeito cascata.

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