Você compreende a importância de criar um plano de contingência de equipamentos médicos? Trabalhar com esse recurso é uma forma de encontrar alternativas para proceder diante de imprevistos, falhas ou sobrecarga na demanda em clínicas de saúde, sobretudo quando há necessidade de manter materiais sob refrigeração.
Continue acompanhando este post para entender por que fazer um plano de contingência e quais os principais pontos que devem ser observados na elaboração desse instrumento.
Por que adotar um plano de contingência de equipamentos médicos?
Um plano de contingência é um método de gestão utilizado para organizar, direcionar, facilitar e acelerar as ações de uma corporação de saúde. Trata-se de um instrumento necessário para contornar os imprevistos e evitar prejuízos no funcionamento diário da organização.
Para elaborar um mapa de contingência, é importante olhar ao redor e dar atenção a diferentes aspectos. Os pontos críticos englobam os serviços clínicos e de apoio e a organização na totalidade. Portanto, diversas questões entram em pauta, desde as instalações físicas até a assistência farmacêutica e os suprimentos materiais. Aqui, o nosso enfoque é no plano de contingência para equipamentos médicos.
Em uma análise mais prática, se houver falha em uma ou mais ferramentas médico-assistenciais ou excesso de demanda, o programa de contingência servirá como base para solucionar o problema, considerando as variáveis internas e externas. Veja quais passos são necessários para elaborar um plano eficaz!
Identificar o que é crítico
O primeiro critério que merece atenção é a identificação dos equipamentos críticos, isto é, aqueles que são indispensáveis para as funções médicas. Para chegar a essa conclusão, é preciso observar três aspectos: o grau de importância do instrumento, os riscos que ele representa em caso de falhas e a finalidade de sua utilização.
Definir o plano com o corpo clínico
O gestor de uma organização de saúde não trabalha sozinho. Para elaborar um bom plano de contingência de equipamentos médicos, é necessário contar com a participação de todo o corpo clínico. Afinal, cada especialista responsável por seu setor é que tem o melhor conhecimento sobre quais são os itens críticos ou estratégicos.
Planejar a sequência das possíveis resoluções internas e externas
Após definir os equipamentos que devem constar no plano de contingência, o próximo passo é planejar uma escala de ações que podem ser tomadas diante de imprevistos. Esse planejamento inclui avaliação da necessidade do equipamento, back-up, alternativas internas (encontradas na própria organização) e externas (solicitação de parcerias com distribuidores e outras instituições).
Qual a importância do estoque consignado na gestão da saúde?
Como parte de um plano de contingência na área médica, uma alternativa eficaz é contar com estoques consignados, os quais são abastecidos por fornecedores e permanecem em sua propriedade. Assim, as mercadorias são distribuídas para o cliente final conforme solicitação do profissional/empresa, diante da necessidade dos pacientes.
Há variações nos tipos de estoque consignado — alguns são mantidos em poder próprio e outros de terceiros. Em todo caso, esse é um recurso vantajoso para gestores e especialistas da saúde, uma vez que demanda menos custos e agiliza o recebimento dos materiais solicitados.
O estoque consignado é uma solução para os profissionais de urologia e deve constar como alternativa no plano de contingência de equipamentos médicos. Já as clínicas de fertilidade também podem contar com calendários para os pedidos de meios de cultura e manter o controle de estoque.
Outras informações voltadas às áreas de urologia e reprodução assistida são encontradas aqui no blog da Handle. Para receber as atualizações de conteúdo diretamente em seu e-mail, assine nossa newsletter